quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Subjectless

I apologize  for the change on the language, but there are some things, some feelings, that I prefer to express in English.
I do not know what to write today.
I'm feeling sad. Maybe some type of depression.

Every time I think about things, about what's going on in my life, I have to fight the tears that wet my eyes.

Yesterday another dream of mine was crushed. Smashed into the ground. A dream I have had for at least 4 years. A dream that made me begin a plan, learn a different language, play with the possibility of living my life in a place where I could be free. Free of my family, free of all the boundaries I deal here.
But, as I said before, it was smashed!
I fighting very hard right know not to cry. I can't cry right know. I'm at work. And an employee is sitting almost in front of me.
I wish I could cry.

I don't know what lies ahead and I'm not sure I wanna know. I don't know if it is going to be worth the sacrifice. I'm getting tired of all this.
I wish I were different.

I am sorry if you are reading this.

I don't know how to continue...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Retorno.

Com o fim das eleições posso voltar ao tema inicial do blog: Pensamentos sem sentido e emoções da minha cabeça.

Enfim, não sei por onde começar mais esse texto.
Começo dizendo que estou bastante triste no momento. Coisas ruins aconteceram no meu dia hoje. Coisas que não importa como aconteçam são sempre tristes.
Ser mandado embora do emprego é uma das coisas que sempre vemos acontecer com os outros. Com nossos vizinhos, colegas, familiares e sempre pensamos: "Putz! Que tenso! Ainda bem que eu sou o cara no meu trampo!" e complementamos esses pensamentos com: "Sem mim aquela empresa não da conta.".
Essa é a segunda vez que tenho a oportunidade de ver que sem mim aquela empresa dá conta sim. Eu até posso possuir um conhecimento legal sobre certos aspectos do negócio ou funcionalidade da empresa, mas como fui capaz de aprender outros também serão.

Porém, não é sobre isso que quero tratar nesse post. Quero, simplesmente, expressar como estou perdido no momento. Estou sem rumo, sem norte. Não sei o que fazer, onde procurar trabalho. Pela primeira vez nesses 28 anos e meio de existência na Terra estou em desespero profissional.

Varias vezes tive o desespero que chama atenção. Aquele que deitamos no colo de nossas mães e nos esgoelamos de chorar porque o curso da faculdade não é bacana. Ou quando chegamos em casa e esbravejamos para nossas esposas (os) como o chefe é um babaca e nosso emprego uma bosta.

Mas agora passo pelo desespero real. O de ter trabalho até o dia 30 de novembro e acabou. Isso significa sem salário em Dezembro. Igual a sem grana para o aluguel, condomínio, telefone, internet e afins para o mês de Janeiro. Mesmo que eu encontre trabalho já em Dezembro a probabilidade de receber meu ordenado integral neste mês é baixa, ou seja, natal será bem magro.
E, para completar a obra de arte, sou um administrador (era) de uma pequena empresa. Não sou CLTista e não tenho todas as mamatas de uma demissão sem justa causa.

É, o natal será magro.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A defesa.

Fico espantado ao ver que para defender os possíveis votos vale tudo. Vale ser, neste curto período, super religioso. E defender, é claro, pontos genéricos que praticamente todas as religiões tem em comum.
Hoje vejo na gazeta do povo que o tucano José Serra defende o posicionamento do Santo Pontífice da igreja Católica Bento XVI alegando que o mundo precisa ouvir mais que devemos defender a vida.

Discordo completamente com o discurso de que ao descriminalizar o aborto estaríamos fazendo um ataque a vida. Será que aquela mulher que não quer este filho, mas se vê obrigada a pari-lo, não terá uma vida pior ao ter o filho? Será que esta criança não será infeliz sem saber ou entender o por que de sua mãe rejeita-lo? Será...? São muitos serás. Muitas perguntas que não somos capazes de responder. São questões que não devem ser proibidas pelo Estado. Este deve proporcionar que os cidadãos sejam amparados e possibilitar que ao decidirem por fazer um aborto ou uma eutanásia o façam com segurança, que possam preservar a vida.
A vida da mãe que não deseja um filho. A vida dos familiares que não conseguem viver por que não são capazes de se libertar de algum parente que vegeta a X anos e que não tem probabilidade nenhuma de melhora.

Quem nunca passou por uma dessas situações não tem o direito de condenar a decisão de quem está passando.
Defender a vida mais muito além de um pedir uma morte.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Final sem fim.

Começo este texto sem saber qual será o desfecho do mesmo.

Estou escrevendo mesmo sem saber qual assunto que reside dentro da minha mente será exteriorizado. Qual medo, paixão, frustração ou qualquer outro tipo de sentimento ganhará vida por meio de um amontoado de letras, estas que por fim acabam dando um sentido para esse conjunto que no começo era um tanto desconexo.

Estou com preocupações novas para minha vida. Preocupações que antes não existiam ou que eu não sabia da sua existência. Fico pensando o por que de hoje eu estar tão preocupado com o cenário político do nosso país. Por que hoje não aceito ser um mero espectador para tornar-me mais protagonista. Passo a pensar que o desejo que eu tenho de ajudar os outros, de combater as injustiças, de ser contra a exploração desenfreada as massas deve ser expresso pela forma que temos hoje, pela política. Não sei se os culpados, se é que eles existam, sejam os dirigentes do povo ou se não seriam o próprio povo.
Os políticos são os representantes do povo, logo representam a vontade de uma maioria. Partindo deste pensamento chego a crer que o cenário em que vivemos seja a representação direta da vontade popular. Então as pessoas, em sua maioria, querem ser manipuladas, enganadas, desprezadas e por ai vai? Acho que não. Acho que pessoas de má índole usam das "fraquezas" do povo para enganar o próprio povo. E o povo não sabe que está sendo enganado.

Com isso a seguinte pergunta vem à minha mente: Como ajudar quem não sabe que está com problemas? Ou ainda pior: Quem sou eu, ou nós, pessoas que enxergam toda essa lambança, para afirmar que o povo está com problemas e precisa de ajuda? Essa segunda pergunta não pretendo tentar responder, mas tentarei responder à primeira.

Resposta: Não faço idéia! Acho que o começo é lutar para retirar este pano que cobre os olhos das pessoas, que impede que elas vejam os absurdos que nossos governantes, nossos representantes, fazem em benefício próprio. Acho que escancarar a verdade de que nossos políticos não estão preocupados com nosso bem-estar, mas com seu próprio bem-estar. Que a frase "pelo povo e para o povo" não se aplica às épocas pós-eleições.

Penso que todos os insatisfeitos, como eu, devem mostrar essa insatisfação. Devemos sonhar com tempos melhores. Devemos também agir para que esses tempos melhores um dia cheguem. Mesmo que isso leve milhares de anos.

Termino este texto da mesma forma que comecei. O desfecho está longe de chegar.
Sem mais por hora.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Brasil que teremos.

Bom tarde, peço desculpas por sair do sentido do blog para algo mais importante e urgente no momento, a eleição para a presidência da República Federativa do Brasil.

A presidenciavel mais preparada para assumir tal cargo ficou em 3° lugar na disputa forçando assim a existência do segundo turno. Este, por sua vez, composto por dois candidatos que não merecem o cargo por eles disputado.
Tanto Dilma Rousseff quanto José Serra não são bons candidatos para serem votados, porém, o tucano Serra é menos pior. Seus planos de governos são parecidos em vários aspectos, mas a diferença entre eles não está ai. É uma diferença de ética e ideologia. O Partido Social Democrata Brasileiro(PSDB) é mais ético e com menos sede de poder que o Partido dos Trabalhadores (PT), por está razão votarei em José Serra.

Abaixo segue um texto que recebi por e-mail creditado a Rodrigo Constantino.
"Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia" (por Rodrigo Constantino)

Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam (Edmund Burke)
Agora praticamente é oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo.
Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?
Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável. Será que não valeria a pena ter eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional - Socialista em 1933 na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.

Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional. PT e PSDB cada vez mais se parecem. Mas existem algumas diferenças importantes também. O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios os mais abjetos para tal meta. O PSDB tem mais limites éticos quanto a isso.

O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista. O PSDB não chega a tanto.
Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal, as ONGs, as estatais, as agências reguladoras, tudo! O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo. Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo. A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme. O estrago será duradouro. Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.

Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista através de Dilma é um tiro certo rumo ao pior.

Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior, aquela existente em Cuba ainda hoje. Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos.

Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?! Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados em direção ao socialismo bolivariano?

Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia. Anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal. Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.

Dito isso, assumo que votarei em Serra, Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma. Meu voto não é a favor de Serra. E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro ao governo Serra como sou hoje ao governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder.

Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília. Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade, ainda que momentâneo.

Respeito meus colegas liberais que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convicente de que o momento pede um pacto temporário, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e podemos fazer! 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fresh Start


Sempre que me deparo com algo que antes se parecia intransponível vem à sensação de “Fresh Start”. Pergunto-me: esse sentimento é benéfico ou maléfico? Acredito que ambas as respostas cabem, por vezes o recomeço será benéfico e outras será maléfico. Depende de qual nosso sentimento na hora. 

Se estivermos fugindo acredito que este recomeço será maléfico. Fugir não leva ao aprendizado, a fuga leva à repetição. Quando fugimos, não importa pra onde, estamos nos escondendo e nos privando de reflexões e considerações.

Porém, quando o recomeço vem por conta de uma constatação, como sair de um emprego e começar outro, ele se torna bom. Antes de tomar uma atitude, como a do exemplo, necessitamos de fazer uma reflexão e considerações profundas. Então poderemos ter um “Fresh Start” real, onde não repetiremos, ou minimizaremos, as atitudes de outrora e caminharemos em direção ao futuro.

Para concluir acredito que recomeçar sempre acontece, independente dele ser bom ou não, e que ele sempre nos leva a direções diferentes da inicial, mas se fugirmos teremos um resultado parecido ao que nos levou a recomeçar.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Getting Started


Frase que todos ja vimos, "Getting Started". Sempre que instalamos algo novo em nossos PCs esta frase aparece seguida de alguns tutoriais para aprendermos como usar esse novo software/hardware.

Porém, quando temos questões a respeito de nós mesmos essa frase, "Getting Started", não aparece. Logo os tutoriais que a seguem também não vêm. Vemos-nos numa situação completamente nova e sequer temos alguma dica que como devemos nos portar, o que esperar.

Particularmente me sinto confuso, com medo. Porém, esse medo não é forte o suficiente que me faça desistir, mas ele está lá pronto para, quando algo der errado porque dará errado em algum momento, dizer: "Se você não tivesse feito isso...". Claro que se não tivesse feito não haveria esse resultado, mas, conseqüentemente, nada que veio a existir por causa desse desbravamento, dessa caminhada rumo ao desconhecido, existiria.

Para concluir esse pensamento, sem sentido, que me assombra quase todos os dias da minha vida digo o seguinte: "Vale a pena enfrentar nossos medos do desconhecido, mesmo que venhamos a nos machucar por diversas vezes. As recompensas, sejam elas boas ou não, sempre superam a sensação de covardia da pergunta auto-flagelante: E Se..."